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Mortalidade infantil cai 77% em 22 anos no Brasil, diz Unicef

  • panoramaurbano2014
  • 2 de dez. de 2014
  • 3 min de leitura

A mortalidade infantil no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012, de acordo com o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo o estudo, em 1990, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era 62 para cada mil nascidos vivos. Em 2012, o número caiu para 14, o que coloca o país em 120º lugar no ranking entre mais de 190 países. A lista é decrescente e quanto mais à frente, maior o índice de mortalidade.

A pesquisa, na avaliação da Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/RS), mostra os acertos das políticas públicas voltadas à infância no país, mas também demonstra o tamanho do desafio que o país tem para melhorar ainda mais estes índices.

“A redução da mortalidade infantil no Brasil, em níveis superiores aos avanços internacionais, representa mais vida para as nossas crianças. Esses dados mostram um país que está realizando políticas de combate à miséria e garantia sociais, sobretudo às crianças. Mas o desafio é imenso e vamos seguir trabalhando para resultados ainda melhores”, afirmou Rosário.

Para a secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica Goulart, apesar dos bons resultados conquistados, os números mostram que ainda há muito a ser feito para o país erradicar a mortalidade infantil. “O governo brasileiro tem investido em políticas públicas universais de atendimento a crianças e adolescentes, e em programas de transferência de renda e melhoria na saúde desse segmento populacional. Nos últimos 10 anos, o Brasil reduziu em 40% a taxa de mortalidade na infância (com menos de cinco anos). A Secretaria de Direitos Humanos tem fortalecido a Rede Nacional Primeira Infância, em ações conjuntas com a sociedade civil para coibir o crescimento da mortalidade infantil de crianças com idade entre 0 e 6 anos”, afirmou.

Foto: Internet/editora abril

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Dados - A taxa de mortalidade infantil calcula a probabilidade de morte entre o nascimento e os 5 anos de idade a cada mil nascimentos. Ela compõe a expectativa de vida ao nascer, que faz parte do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e é um dos indicativos mais usados para mensurar o desenvolvimento dos países e nortear a elaboração de políticas púbicas.

O Brasil teve melhora em todos os índices apurados. No ranking do Unicef, o país está atrás de outros desenvolvidos como Finlândia, Japão, Cingapura, Noruega e Islândia – primeira colocada no ranking. Os cinco países com os piores índices de mortalidade infantil estão no continente: Serra Leoa, Angola, Chade, Somália e Congo.

Ranking mundial – Ainda de acordo com o Unicef, a taxa de mortalidade infantil no mundo caiu 47% nos últimos 22 anos. Em números absolutos, a redução significa que morrem 17 mil crianças a menos por dia. Em 1990, a taxa de mortalidade infantil mundial era 90 para cada mil nascidos vivos e atualmente caiu para 48. Há duas décadas, as estimativas eram que mais de 12,6 milhões de crianças abaixo dos 5 anos morriam por ano. Hoje, essa média caiu para 6,6 milhões.

A taxa de mortalidade infantil é um índice que mede a probabilidade de morte entre o nascimento e os 5 anos de uma criança a cada mil nascimentos. Essa taxa é uma das que compõem a expectativa de vida ao nascer, que faz parte do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e é um dos indicativos mais usados para mensurar o desenvolvimento os países e balizar a elaboração de políticas púbicas.

De acordo com o Unicef, a redução da taxa de mortalidade se deve ao maior acesso a tratamentos de saúde e tratamentos mais eficazes, combinado ao comprometimento político dos países. O destaque para a queda do índice mundial é a aceleração da redução das taxas de mortalidade infantil entre 1990 e 1995 – especialmente na África, que teve queda de, pelo menos, metade de suas taxas desde a década de 1990.

Ainda assim, o fundo alerta para a possibilidade do não cumprimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, referente à redução da mortalidade infantil. "Sem progressos mais rápidos na redução de doenças que podem ser prevenidas, o mundo não vai cumprir a meta até 2028 – 13 anos depois do prazo, e 35 milhões de crianças terão morrido entre 2015 e 2028 – crianças que poderiam ter vivido caso conseguíssemos cumprir essa meta", informou o relatório.

Assessoria de Comunicação com Agência Brasil

 
 
 

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